segunda-feira, 18 de maio de 2009

"This is American Idol"


O IMPORTANTE É COMPETIR?

Eu não sei você, mas eu assisto American Idol. E não assisto, simplesmente. Eu simplesmente adoro, adoro mesmo e não nego! Até deixo gravando quando não estarei em casa no horário de exibição. Mas se você não tem tv a cabo e não sabe do que se trata, ficará sabendo, porque, com certeza, já ouviu falar no programa “Ídolos”. Este é um derivado, uma franquia da marca original inglesa “Idol”. Mas apesar de ser inglês, o programa ganhou maior visibilidade na sua versão americana. [Parece que tudo o que os ingleses inventam, acaba sendo melhor quando praticado por outros povos. A exemplo: o futebol] Mas falemos do American Idol. O programa está na reta final dessa temporada 2009, restando apenas 2 programas para descobrirmos o vencedor. Apesar disso, em toda mídia especializada e, principalmente, nos Estados Unidos, é quase certo que o vencedor é Adam Lambert. E quem é Adam Lambert? Polêmico, sem dúvida, mas talentosíssimo! Altamente performático.

Essa temporada foi uma das que uniu mais gente talentosa em um único palco, e uma maior diversidade. Mas, independente da qualidade vocal de qualquer outro participante, é inegável que Adam Lambert se tornou incomparável. Sua aparência é andrógina, um tanto quanto “emo”. Mas ao abrir a boca, ao vê-lo no placo, vê-se que ele passa longe de todo e qualquer simples rótulo. Assim, vê-se que o cabelo muito trabalhado, meio arrepiado e com franja bem elaborada, mechas azuis, unhas pretas e delineador não passam de estética. Adam Lambert, quando sobe ao palco e abre a boca é de fazer cair o queixo. Já foi comparado a Michael Jackson, Mick Jagger e Steven Tyler, por suas performances dignas de astros. Fôlego inesgotável com notas agudíssimas e afinadas. Olhar totalmente em sintonia com o que canta. Tão talentoso quanto camaleônico.

Adam, apesar de toda sua androgenia, conseguiu trajar-se em um terno elegante, com gel no cabelo, sem delineador, sem esmalte, totalmente clean e cantar, sentado, em um estilo completamente único um dos sucessos da Motown, surpreendendo a todos por sua versatilidade. E daí não parou mais. Até que na semana em que os participantes deveriam escolher músicas do ano em que nasceram, novamente, Adam Lambert, inventou de surpreender. Vestido mais ao seu estilo costumeiro, cantou uma música do Tears for Fears, novamente com um toque todo seu, e dessa vez, conseguiu o impensável: Simon Cowel (o criador do programa, o jurado mais cruel de toda a história de todos os programas de competição) resume a opinião dos jurados em um único gesto. Ele se levanta para aplaudir de pé aquele que chegou ao programa para fazer história, tendo em vista que isso nunca aconteceu e nem chegou perto de acontecer. Ficou decretado que mais nada derrubava Adam Lambert. Na semana Disco, fez uma versão totalmente romântica de “If i can’t have you”, de “Os Embalos de Sábado à Noite”, levando a jurada Paula Abdul às lágrimas de tão visceral que foi a apresentação. E assim ia se consagrando como o maior nome da temporada, ou até, de todas as temporadas. Na semana Rock foi considerado um “deus do Rock”.

Depois de derrubar vários talentosos oponentes, Adam se encontra entre os 2 melhores (Concorrendo com Kris Allen, que apesar de muito bonito, não tem metade do talento de Adam) e está a apenas um passo de ser coroado o novo American Idol. Mas isso só acontecerá se a audiência não cometer o erro cometido em uma das semanas, colocando Adam na Berlinda. Esse fato, de tão inesperado, causou muita estranheza, tendo em vista os elogios rasgados feitos à sua apresentação. A versão mais aceita pelos jurados e pela imprensa? Que a audiência tinha tanta certeza da vitória dele que acabou não votando, achando que não faria diferença. Ledo engano. Adam correu o risco de sair do programa por mero erro técnico de quem torcia por ele. A preocupação com ele é tanta, que no programa TOP 3, depois de receber todos os maiores elogios, Simon fez questão de frisar a importância do voto, para as pessoas não confundirem o talento dele como uma certeza de que estará na final final, pois isso só acontece se ele for votado, não bastando ser o melhor. Resta esperar para saber se as apostas se confirmam, pois se ele não acabar sendo o novo American Idol, será a maior decepção do programa. Certeza de que essa é também a palavra de Simon.



UPDATE: Adam não venceu o American Idol, mas não há dúvida de que se sairá melhor do que os outros no mercado, ou pelo menos fará coisas melhores.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

How i met the series


Já falei de filmes aqui. Hoje vou mudar de assunto.
Eu não quero e nem vou falar sobre barraco no supremo nem sobre a gripe suína. Quero e vou falar sobre seriados. Quem bem me conhece sabe que é um dos meus vícios, como já falei em post anterior.
Minha idolatria por FRIENDS foi tanta que comprei a coleção completa. As 10 temporadas. E chego ao cúmulo de mesmo as tendo, ainda gostar de assistir na televisão. Mas FRIENDS não é a única série a quem dedico meu tempo (Quando tenho. Mas sempre arrumo). E nem foi a 1ª. Antes de FRIENDS veio "Barrados no Baile", "Blossom", "Dawson's Creek", "Felicity", "Arquivo X", "CSI", "Saved by the Bell", e outras. Com a idolatria por FRIENDS veio "LOST", "Gilmore Girls" e "Grey's Anatomy". Mas quando FRIENDS acabou achei que não haveria outra série capaz de substituí-la. E realmente não há. Mas para minha surpresa, eis que surge uma série que tem tudo para ser comparada com a série que entrou para a história, não só pelo tempo que ficou no ar (10 anos) como também pela supervalorização de seus atores no mercado (na última temporada ganhavam US$ 1.000.000,00 por episódio): HOW I MET YOUR MOTHER.
Quantas vezes eu tinha ouvido falar no seriado mas não tinha dado a chance de ver do que se tratava? Muitas. Fui aconselhada a assistir, mas mesmo assim, demorei para, finalmente, sentar em frente à televisão e ver qual era dessa tal série. Uma "big" grata surpresa! Gostei muito!
O seriado conta episódios da vida de 5 amigos em NY (FRIENDS eram 6 em NY). O protagonista é Ted, que começa todos os episódios contando para seus filhos (lá p/ 2030) alguma história que no fundo terá alguma influência sobre como "ele conheceu a mãe deles". E dessa forma a história se desenrola nos dias de hoje.
O seriado está repleto de gírias e modismos autênticos, mas apresenta o que FRIENDS tinha de melhor: a ridicularização constante de seus personagens. Barney é um egocêntrico metido que vive quebrando a cara e nunca se cansa de acreditar que arrasa. Lily e Marshall, que são casados. Ela é professora do jardim de infância. Ele é um advogado recém-formado que sonha em trabalhar em prol do meio-ambiente. Os 2 formam um casal grudento e cheio de comportamentos infantis. E ainda tem Robin, uma jornalista. Esta última sim tem muito a ver com FRIENDS, por causa do seu passado.
A personagem Robin é canadense e em sua adolescência foi uma "grande" artista pop em seu país, gravando músicas ao estilo Cindy Lauper de ser e se vestir. O seriado mostra seus clipes de maior sucesso como o brilhante "vamos ao shopping", uma sátira rasgada de toda a breguice dos anos 80. O que ela tem a ver com FRIENDS? Que pessoa acompanhou FRIENDS e não conhece "Smelly Cat"? Se conhece, sabe do que estou falando e vai entender a comparação.
Com esses atrativos o seriado, facilmente, prende minha atenção e proporciona uma gostosa nostalgia de FRIENDS.
Se você gosta de comédia americana, não perca tempo e sintonize no canal Fox Life, domingos às 18h. Principalmente se você gostava ou gosta de FRIENDS. É uma forma de diminuir a lacuna deixada por seu término.

Você não vai se arrepender!

domingo, 3 de maio de 2009

Não julgue um filme pela sinopse

Filmes e seriados são meus vícios. Sem dúvida alguma! E como tudo relacionado a esses temas me interessa, minha curiosidade se aguçou com tanta mídia rondando o filme "Crepúsculo". Sim, Crepúsculo! Como amante do cinema, obrigo-me a gostar de tudo o que cinema possa oferecer. Ou, pelo menos, tentar. Gosto de filmes venerados pelos adolescentes, mas antes que você questione, eu respondo: Não! Eu não assisti High School Musical. Já "Crepúsculo", tentei assistir no cinema, mas deu preguiça. Tentei locá-lo, mas já estava locado. Coincidentemente, vi neste sábado, no AXN (adoro tv a cabo), o filme "O silêncio de Melinda" (Título original: Speak) cuja protagonista é a mesma atriz de "Crepúsculo", Kristen Stewart. O filme é um drama denso, muito meticuloso e com uma fotografia surpreendente que conta a história de uma jovem que vê sua vida mudar de repente em função de um trauma. A trilha e a movimentação de câmera seguem à risca o espírito atormentado da silenciosa Melinda. Mas eu não vou contar o filme aqui. Direi apenas que está repleto dos clichês "High School" americanos. A velha distinção entre populares e não populares. Mas apesar disso, foge totalmente da velha fórmula tantas vezes abordada. Se despertar sua curiosidade, tente encontrá-lo em alguma locadora. A ideia desse post não é estragar a surpresa do filme, ou fazer uma simples propaganda dele. É só a deixa para falar da qualidade dos filmes densos. Meu conceito de filme denso é: todo filme que foge naturalmente de uma fórmula pré-determinada para filmes daquele gênero e que não é apreciado por todo mundo. Vê-se que é um conceito mais abrangente do que a própria indústria do cinema dá.
Não aconselho seguir apenas a sinopse. Acreditei (pela sinopse) que "Os Excêntricos Tenenbaums" era um filme maravilhoso (principalmente pelo elenco) e não foi bem assim. Pode até ser, mas, particularmente, não gostei!
A sinopse é uma faca de 2 gumes.
Lembro das diversas vezes em que me neguei a assistir "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", sempre achando que era um filme pretenciosamente chato. Eu não concebia a ideia de ver Jim Carrey fazendo um drama, até porque quando o vi em "O show de Truman", totalmente diferente do que costumava fazer, não me agradei muito. Então, a história de um casal que tentava apagar um ao outro da memória me parecia ficção barata. Ledo engano. Que grata surpresa foi ver que o filme (Brilho eterno) não apenas era diferente do que eu pensava, como também era excelente! Depois disso, passei a ser mais tolerante com qualquer filme que me aparecesse, dedicando, pelo menos, 15 minutos de atenção. Se depois disso fosse humanamente impossível assistir, era porque nenhuma tolerância me faria suportar aquele enredo. A partir disso, resolvi dar uma 2ª chance a "Vanilla Sky". E não é que tive outra grata surpresa? Gostei! E assim fui me interessando por todo filme que tivesse alguma densidade maior. "Efeito Borboleta" foi um deles. Um suspense perturbador e sufocante. "O amor pode dar certo" um drama romântico de partir o coração. "Patch Adams" é uma traição ao expectador que passa o filme inteiro acreditando que só observará mensagens sobre levar a vida com mais humor e a certa altura da história é tomado pelo aperto no coração com o gancho para um desfecho doloroso. Mas é perdoável quando se percebe a premissa do filme. "Tudo em família" é outro filme que exige uma certa atenção do expectador para que se possa apreciar a história sem acreditar que ali se trata de um simples enredo já contado outras vezes. E "Diário de uma paixão", que pode ser criticado ou encarado como um simples romance "mamão com açúcar" é, na minha humilde opinião, um dos maiores romances já feitos, exatamente porque conta a história de uma forma nunca antes vista (pelo menos por mim), por uma perspectiva diferente, algumas vezes cansativa (quando narrada), mas que vale a pena.
Meu conceito de denso é mesmo muito amplo e pessoal e atinge todos os gêneros cinematográficos. Recomendo todos os filmes citados. De preferência acompanhados por Ruffles cebola e salsa, doritos e quinta do morgado tinto e bem gelado.

E nunca descarte um filme antes de dar uma 2ª chance. Essa 2ª perspectiva pode fazer uma enorme diferença.

Uma dose de ideia, por favor! Com gelo e sem limão.


Atendendo a vários e especiais pedidos, aqui está o blog. Como primeiro post, nada mais justo do que fazer uma breve apresentação.
O blog não é destinado a uma única e determinada coisa. Cada post constará de uma opinião sobre qualquer coisa. Sobre um filme, um seriado, uma música nova, uma reportagem atual, um novo assunto. Qualquer coisa!
Seguindo a lógica que usamos ao escolher um drink: o post seguirá o meu humor.

Sirvam-se!